Dados estatisticos da esclerose em placas
A literatura científica internacional mostra que a Esclerose Múltipla é mais frequente entre populações localizadas nas zonas temperadas da Terra, aproximadamente de 40º a 60º de latitude norte e sul do Planeta. Nas áreas mais próximas ao equador, segundo estatísticas, há menor número de casos de Esclerose Múltipla. Entretanto, inexplicavelmente, a Austrália, que estão a 20º e 30º de latitude sul, apresenta índices altos, ou seja, os países nórdicos, pois estão muito afastados do Equador.
Na Europa Ocidental, por exemplo, podem ser consideradas duas áreas de concentração da afeção: a primeira mostra a existência aproximada de 30 a 80 casos para cada 100 mil habitantes, aproximadamente entre 43ºe 65º de latitude norte. A outra faixa, de média frequência, apresenta prevalência de cinco a 25 casos para 100 mil habitantes e fica sediada entre 38º e 46º de latitude norte. No leste da Europa, os registros são mais inseguros, porém, faixas de alto e médio risco são similares às das demais regiões da Europa. Na Suécia haveria maior concentração de casos, e a região mais ao norte parece constituir o limite da área de maior prevalência de casos em Esclerose Múltipla. A predominância da Esclerose Múltipla no norte dos EUA e Canadá e no norte da Europa é de cerca de 60 casos em uma população de 100 mil habitantes. Na Dinamarca, a probabilidade de um indivíduo ter Esclerose Múltipla é de um para 500. Para as mulheres, o risco é um pouco mais alto. Entre os orientais e os africanos, a Esclerose Múltipla é praticamente desconhecida.
Kurtzke considera a distribuição mundial da Esclerose Múltipla praticamente delimitada em três zonas de frequência ou de risco:
- Zona de alto risco, com prevalência maior de 30 casos para 100 mil habitantes, na qual se incluem o norte da Europa, norte dos EUA, sul do Canadá, Nova Zelândia e sul da Austrália.
- Zona de média frequência, onde são registrados de cinco a 25 portadores para cada 100 mil habitantes.
- Na zona de baixa prevalência (menos de cinco para cada 100 mil habitantes) estão: Ásia, América Latina e quase toda a África, sendo que nestes dois últimos continentes não existem dados estatísticos seguros.
Fontes:
[Neste artigo falei sobre, os dados estatísticos sobre a Esclerose Múltipla, retirei informação no site em cima mencionado, alterei alguns erros, mas de resto está tudo igual. Resumindo existem 2 milhões de pessoas no mundo, 25 mil de pessoas no país, 18 a cada 100 mil habitantes no belo horixonte, 20 e 35 anos é a idade em que aparecem a maior parte do casos da doença, ou seja,esta doença atinge mais as mulheres do que os homens]
Sexta-feira, 21Fev, por Inês